Larissa Rincon

A auriculoterapia é considerada pelo Ministério da Saúde uma técnica integrativa e complementar. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, da qual essa prática se origina, o pavilhão auricular é um microssistema no qual todos os órgãos e partes do corpo são representados pelos pontos auriculares, os quais possuem terminações nervosas que refletem as alterações do nosso organismo.

Os pontos auriculares serão pressionados para determinar o diagnóstico do desequilíbrio, possibilitando tratar problemas físicos, emocionais e alívio de dores.

O tratamento de auriculoterapia é considerado pouco invasivo, pois os pontos podem ser estimulados com materiais esféricos de superfície lisa, como sementes de mostarda e esferas de cristal, ouro ou prata. As esferas são presas à pele e devem ser pressionadas ao menos três vezes ao dia, e o paciente deve ficar com as esferas por um período de três a sete dias. Além dessa prática, podem ser utilizadas também agulhas sistêmicas e agulhas auriculares semipermanentes no tratamento.

Segundo a Agência Nacional de Acreditação e Avaliação em Saúde, as principais indicações da auriculoterapia são:

  • Dores agudas e crônicas;
  • Enxaqueca;
  • Insônia;
  • Transtornos emocionais, como ansiedade e depressão;
  • Vícios, incluindo tabagismo;
  • Distúrbios funcionais digestivos;
  • Compulsão alimentar;
  • Retenção de líquido;
  • Patologias funcionais urogenitais;
  • Alergias, especialmente as respiratórias;
  • Problemas motores.
  • Obesidade